Entendendo o Mundo da Cannabis: Um Glossário de Termos Chave
- Gabrielle Provenzano
- 11 de mar.
- 3 min de leitura

Cannabis Sativa: A planta da qual são extraídos os canabinoides usados para tratamentos médicos. A cannabis sativa contém compostos terapêuticos como o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), que têm sido estudados por seus efeitos no tratamento de diversas condições de saúde.
Canabinoides: Compostos ativos encontrados na planta de cannabis. Os dois canabinoides mais conhecidos são o THC e o CBD, mas existem outros, como o CBG (canabigerol) e o CBN (canabinol), que também têm propriedades terapêuticas.
THC (Tetrahidrocanabinol): O principal composto psicoativo da cannabis. O THC é responsável pelos efeitos de euforia associados ao uso recreativo da cannabis, mas também tem propriedades terapêuticas, como o alívio da dor, controle de náuseas e estimulação do apetite.
CBD (Canabidiol): Um canabinoide não psicoativo que tem ganhado destaque no tratamento de diversas condições médicas, como ansiedade, dor crônica e epilepsia. O CBD é frequentemente usado para tratar sintomas sem os efeitos psicoativos do THC.
Sistema Endocanabinoide (SEC): Um sistema biológico complexo presente no corpo humano que ajuda a regular uma série de funções fisiológicas, como dor, humor, apetite e resposta imunológica. O SEC é composto por receptores canabinoides (CB1 e CB2), endocanabinoides (como a anandamida e 2-AG) e enzimas que ajudam na sua metabolização.
Endocanabinoides: Compostos produzidos pelo corpo humano que se ligam aos receptores canabinoides do sistema endocanabinoide. A anandamida e o 2-AG são exemplos de endocanabinoides, que desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções fisiológicas.
Receptores Canabinoides (CB1 e CB2): São os locais no corpo onde os canabinoides se ligam para exercer seus efeitos. O receptor CB1 é predominantemente encontrado no cérebro e no sistema nervoso, enquanto o receptor CB2 está mais presente no sistema imunológico e em outros tecidos periféricos.
Anandamida: Um dos principais endocanabinoides do corpo humano, frequentemente chamado de “molécula da felicidade”. A anandamida é envolvida na regulação do prazer, humor e sensação de bem-estar, além de influenciar a modulação da dor e o apetite.
2-AG (2-Arachidonoylglycerol): Outro endocanabinoide importante, com efeitos semelhantes aos da anandamida. O 2-AG está envolvido em processos de modulação da inflamação, da dor e da função imunológica.
Fitocanabinoides: Canabinoides derivados da planta de cannabis, como o THC e o CBD. Esses compostos interagem com o sistema endocanabinoide humano para produzir efeitos terapêuticos, e são a base dos medicamentos à base de cannabis.
Entourage Effect (Efeito Entourage): O conceito de que os diferentes compostos presentes na planta de cannabis, incluindo canabinoides, terpenos e flavonoides, trabalham em conjunto para produzir efeitos terapêuticos mais eficazes do que qualquer composto isolado poderia alcançar.
Terpenos: Compostos aromáticos encontrados na planta de cannabis e em muitas outras plantas. Os terpenos não só contribuem para o aroma e sabor da cannabis, mas também têm propriedades terapêuticas, como efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e ansiolíticos.
Canabidiol (CBD): Um dos principais canabinoides não psicoativos da planta de cannabis. O CBD tem sido amplamente estudado por suas propriedades terapêuticas, incluindo redução de ansiedade, controle de convulsões e alívio de dor.
Cannabis Medicinal: Refere-se ao uso da planta de cannabis ou seus derivados para tratar doenças ou sintomas. A cannabis medicinal é utilizada em diversas formas, incluindo óleos, cápsulas, flores secas e produtos tópicos, sempre com o objetivo de promover o bem-estar dos pacientes.
Decarboxilação: Processo químico que ativa os canabinoides, como o THC e o CBD, ao aquecer a planta de cannabis. Esse processo converte os ácidos canabinoides não ativos (como o THCA) em seus compostos ativos, permitindo que os efeitos terapêuticos sejam sentidos.
Tolerância: Refere-se ao fenômeno em que o corpo se acostuma aos efeitos de um composto, como o THC, ao longo do tempo, levando à necessidade de doses maiores para alcançar os mesmos efeitos. A tolerância ao THC pode variar de pessoa para pessoa, dependendo do uso e do sistema endocanabinoide individual.






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